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Autorizada obra de esgotamento sanitário em Buíque (PE)
Foi assinada, na última segunda-feira (23), a ordem de serviço para implantação do sistema de esgotamento sanitário da nossa cidade, no Agreste Meridional de Pernambuco. No ato de assinatura, a Codevasf foi representada pelo superintendente regional da Codevasf em Petrolina, Luis Frota, acompanhado do governador do Estado, Eduardo Campos. A obra, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), permitirá um investimento em torno de R$ 8 milhões para Buíque, município que fica a menos de 290 km da capital pernambucana. Os serviços serãos executados pela empresa EGC - Construtora e Obras Ltda.
De acordo com o superintendente Luís Frota, o sistema de esgotamento construído pela Codevasf vai atender cerca de 18 mil pessoas na sede do município. “A intenção é atuar principalmente na redução de dois fatores prejudiciais às pessoas: as doenças de veiculação hídrica e a contaminação dos recursos naturais. Isso se traduzirá em melhoria da qualidade de vida da população, tanto da cidade quanto do campo”, argumenta Frota, ao lembrar que 37% dos buiquenses moram na sede do município enquanto os 63% restantes estão na área rural.
O governador Eduardo Campos lembrou que os trabalhos de esgotamento sanitário executados pela Codevasf em mais de 30 municípios pernambucanos são resultado das discussões estabelecidas antes de se iniciarem as obras do Projeto São Francisco, o qual visa integrar as bacias hidrográficas do Nordeste Setentrional. “Quando o presidente Lula tomou a decisão de executar a obra, nós discutimos da importância de sanear todas as cidades que estão próximas do rio São Francisco ou de rios que levam água para o Velho Chico, como é o caso de Buíque (o município é banhado pelos rios Ipanema e Moxotó afluentes do São Francisco)”, afirma Campos.
A obra do sistema de esgotamento sanitário de Buíque engloba cerca de 24 km de rede coletora acompanhados de cinco estações elevatórias, três estações de tratamento e 28 km de ligações prediais. “É importante lembrar que o serviço em Buíque faz parte de um lote que envolve mais três municípios: Bodocó, Ibimirim e Moreilândia. Os quatro empreendimentos do lote totalizam um montante superior a R$ 35 milhões. Em todas eles as obras já estão autorizadas”, reforça Frota.
HISTÓRIA – O município de Buíque, cujo nome significa “lugar de cobras”, recebeu seus primeiros habitantes ainda no século XVIII, por volta de 1752 e foi elevado à categoria de vila em 1854. No ano seguinte foi desmembrado do município de Garanhuns com a instalação da Câmara Municipal de Buíque. Somente em 1904, a vila de Buíque ganhou o direito de se transformar em cidade. Faz parte da bacia do Rio Ipanema e também é banhado pelo rio Moxotó, afluentes do Rio São Francisco.
A cidade ganha um grande beneficio. Mas a rede de esgoto deveria estar acompanhada de outros complementos. Fazer um investimento desta grandeza sem um projeto para equipar e estruturar a concessionaria que futuramente irá administrar esse sistema, é em parte jogar dinheiro público no lixo. Saneamento básico nao é só rede de coleta de esgoto. Está faltando um projeto de coleta de águas de chuva, de coleta mais eficiente do lixo domiciliar, e principalmente conscientização da população no sentido de saber utilizar a rede de esgoto. Não jogar lixo doméstico na rede e evitar o encaminhamento das aguas de chuva para as redes de esgoto é o que primeiramente todos deveriam saber.
ResponderExcluirAss. Wellington