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Três jovens morrem em acidente com moto em Ribeirão

Publicado em 13.12.2009, às 10h50
Do JC Online

Três jovens que estavam em uma motocicleta morreram na madrugada deste domingo (13) na BR-101, no município de Ribeirão, Zona da Mata de Pernambuco.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, era por volta da 1h30 da manhã quando eles passavam pelo quilômetro 152. A moto teria saído da pista e caído em uma ribanceira.

Os três ocupantes da moto morreram: Agnaldo Silva de Melo, de 22 anos, Jaerson José Gonçalves e Gustavo José da Silva, os dois com 18 anos.

Eduardo Campos inaugura primeiro dos três hospitais prometidos durante campanha


Publicado em 13.12.2009, às 09h15
Por: Cecília Ramos Do Jornal do Commercio

“A nossa prioridade, pode escrever e me cobrar depois, é construir um hospital a cada ano nas entradas do Recife”. A promessa, registrada na propaganda eleitoral e disponível a todos no Youtube, foi feita pelo então candidato a governador Eduardo Campos (PSB), em 2006. Perto do último ano do mandato, o governador, agora candidato à reeleição, inaugura o primeiro dos três hospitais que prometeu, na terça-feira (15), às 16h. O Hospital Metropolitano Norte Miguel Arraes (HMA), em Paulista, funcionará, porém, com apenas 30% da sua capacidade. A previsão é de que só em abril de 2010 esteja em pleno funcionamento. Os outros dois hospitais, Dom Hélder e Pelópidas da Silveira, estão previstos para maio e outubro de 2010, respectivamente.

A inauguração do HMA será carregada de simbolismo. É o dia que o ex-governador Arraes, avô de Eduardo, completaria 93 anos. Ele faleceu em agosto de 2005. Uma missa campal, celebrada por dom Fernando Saburido, arcebispo de Olinda e Recife, será realizada no hospital, para mais de 500 convidados. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão (PMDB-RJ) ainda não confirmou presença. Foram convidados os governadores do Nordeste, a bancada federal de Pernambuco – os 25 deputados e três senadores, Jarbas Vasconcelos (PMDB), Marco Maciel (DEM) e Sérgio Guerra (PSDB) –, deputados estaduais, prefeitos do Recife e da Região Metropolitana, entre outros. A viúva de Arraes, Magdalena, além dos dez filhos do ex-governador, netos, bisnetos, são aguardados.

Uma placa de agradecimento especial à deputada federal Ana Arraes (PSB), mãe de Eduardo e filha de Arraes, e ao ex-deputado Carlos Wilson Campos (falecido em abril deste ano) será descerrada. Ambos destinaram todo o valor que dispunham de emenda parlamentar (R$ 8 milhões, em 2007) para a obra.

O Hospital Miguel Arraes custou R$ 88 milhões. Tem quatro andares, além de um heliponto, estacionamento e praça de alimentação, com oito boxes. Quando estiver em pleno funcionamento, serão 157 leitos (sendo 25 de UTI) e poderá realizar 730 internações/mês. O JC esteve no HMA na última quinta-feira. Já havia movimento de funcionários em treinamento. Equipamentos ainda estão sendo aguardados. A reportagem, que foi acompanhada durante a visita pelo chefe da segurança, não foi autorizada a fotografar as instalações do hospital, que é climatizado. A divulgação de informações técnicas à imprensa é concentrada na secretaria de Saúde, cujo titular é o vice-governador João Lyra (PDT).

AJUSTES - A justificativa do governo para inaugurar o hospital com apenas 30% da capacidade de uso é a de que, “por ser uma unidade complexa, precisa, em funcionamento, fazer a adequação dos aparelhos, capacitação da equipe técnica, ajustes administrativos e de fluxos”.

“O hospital é muito sofisticado, tem equipamento de ponta, é bonito. E falo isso porque conheço o serviço público. Estou na medicina pública há 36 anos”, garantiu o administrador do HMA, o neurocirurgião Caio Souza Leão. O hospital é gerido pela Fundação Professor Martiniano Fernandes – Imip Hospitalar, cujo superintendente é o presidente do Imip, Antônio Carlos Figueira.

O governo Eduardo conseguiu inovar no modelo de gestão hospitalar ao repassar a gerência do HMA para uma Organização de Saúde (OS), entidade privada sem fins lucrativos. O governo Jarbas Vasconcelos (PMDB) tentou, sem sucesso, em 2004, migrar para essa modalidade, porém movimentos sociais e o Conselho Estadual de Saúde barraram.