SOZINHO E ABANDONADO, A DOR DE SER EX
Ex-prefeito Arquimedes Valença, de camisa vermelha, na praça central da Vila do Catimbau, ladeado por poucos populares. Antes a praça se enchia de multidões. São ossos do ofício da política. |
Quando
o político está no poder, o assédio do povo é grande e, às vezes até,
incontrolável. Arquimedes Valença quando prefeito de Buíque, juntava
multidões onde chegara. O assédio para lhe apertar a mão, lhe dar um
abraço, lhe pedir uns trocados, era grande. Agora fora do poder, como
aparece na foto acima, terminado o seu reinado, eis o exemplo de uma
visita que ele fez à Vila do Catimbau, no último domingo. Vestido de
vermelho, como é de seu costume nas campanhas políticas de Buíque, não
se fazia acompanhar por quase ninguém. Este é o preço que o político
paga quando passa a viver fora e no ocaso do poder. Pelo que se tem
demonstrado, as coisas não vão ser lá muito boas para o seu candidato
Marcantônio Dourado e Jorge da Côrte Real. Os movimentos que tem feito
pelo município, não tem atraído, como bem se demonstra na foto, muita
gente, isto pelo simples fato de ter sofrido nas últimas eleições a sua
pior derrota política em Buíque. Pelo visto, com os levantes políticos
que o atual prefeito Jonas Camêlo Neto vem fazendo, ele, Arquimedes, se
conseguir passar pela ficha-limpa, o que é pouco provável, não será
páreo duro para uma disputa tête-à-tête com o atual prefeito e, se por
acaso vir a apoiar uma outra terceira pessoa, aí sim, é que a coisa
poderá se tornar difícil ainda. O prefeito Jonas Neto, além de jovem, é
ainda um grande aglomerador de populares e vem se consolidando cada vez
mais, tem um carisma inimaginável e com certeza, os seus candidatos vão
obter no próximo domingo, uma votação surpreendente, firmando ainda
mais a sua jovial liderança política junto ao povo buiquense. O futuro
de Arquimedes Valença, como tudo indica, será o mesmo dos demais
ex-prefeitos de Buíque que estão no ostracismo político e sequer neles
se fala mais.
A questão também, é que ninguém pode se arvorar de que em
política, ser o "maioral" é o ser para sempre. Ledo engano, quem assim
pensa. O auge político é coisa passageira, que o diga o ex-prefeito
Arquimedes Valença e outros que já passaram pelo poder. No final das
contas, o que vai ficar mesmo, é um quadro de um retrato pendurado na
galeria dos "exs", e o julgamento da história pela posteridade, a
depender do que vier a ser julgado com o tempo, que é o verdadeiro
senhor da razão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Acesse o melhor conteúdo e matérias atualizadas dos fatos e acontecimentos de Buíque e região. Buíque & Cia - O melhor portal de notícias da cidade!