O pagamento do 13º salário para servidores das prefeituras
pernambucanas está ameaçado em algumas regiões do estado. Sem dinheiro em caixa
e com previsão nada positiva até o fim do ano, muitos prefeitos temem não ter
recurso suficiente para quitar o abono natalino dos servidores municipais.
O que seria uma luz no fim do túnel para vários gestores da
micro-região do Pajeú e do Sertão parece não ter nem sinal nem de acender.
O repasse pelo governo federal, em 10 de dezembro, de uma parcela
extra equivalente a 1% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), não
garante o pagamento do 13º, visto que as finanças municipais estão
desajustadas, pelas constantes quedas do FPM.
Algumas prefeituras têm optado por não quitar débitos com
fornecedores, já neste mês de novembro, e possivelmente em dezembro para fazer
caixa, mas só não pode esquecer-se de pagar a Celpe, como justificou o prefeito
de São José do Egito, Evandro Valadares (PSB), que deixou de pagar a conta de
luz, e os servidores lotados no palácio municipal tiveram de cumprir a jornada
de trabalho às escuras.
Em outras, o corte no custeio e no número de funcionários
contratados e cargos em comissão tem sido a alternativa para economizar gastos.
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