O deputado Tiririca visita seu futuro local de trabalho Foto: Elaine Lina/Terra |
O deputado
federal eleito com maior número de votos no País, Francisco Everardo Oliveira
Silva, o Tiririca (PR-SP), chegou por volta das 14h desta quarta-feira na
Câmara dos Deputados, em Brasília, para conhecer seu futuro local de trabalho.
A jornalistas, o deputado disse que já aprendeu o que faz um político e
acrescentou: "E vou aprender mais com os colegas". Em sua campanha, o
então candidato afirmava não saber o que faz um deputado federal, mas pedia
votos para descobrir e contar aos seus eleitores.
Respondendo
a perguntas da imprensa sobre se era a primeira vez que visitava o Congresso
Nacional, o deputado afirmou: "é a primeira de muitas". "Graças
a Deus, estou sentido como se estivesse em casa", disse, ao ser
questionado sobre como se sentia na chegada ao local onde trabalhará a partir
de 2011.
A visita
do deputado provocou tumulto na entrada da Câmara devido ao grande número de
integrantes da imprensa que Tiririca atraiu. Funcionários do Congresso também
pararam para ver a passagem do eleito pelas dependências da Casa.
Perguntado
se manteria a ingenuidade e a ironia de seu personagem, Tiririca disse que isso
"não vai mudar", mas acrescentou que política "é coisa
séria" e que, por isso, estava vestindo terno e gravata. "No momento,
eu sou político", afirmou.
Jornalistas também questionaram o deputado a
respeito da proposta de aumento de salário dos parlamentares, que está sendo
discutida hoje na Câmara. "Cheguei com sorte. Acho bacana, acho
legal", afirmou. Sobre o assédio da imprensa em sua chegada, o eleito
disse só ter visto algo semelhante na época do sucesso da música Florentina.
A
diplomação de Tiririca e dos deputados eleitos no Estado de São Paulo está
marcada para o dia 17 de dezembro, e a posse, para o dia 1º de fevereiro, em
Brasília.
MPE acusa Tiririca de fraudar declaração
O deputado foi acusado pelo Ministério Público Eleitoral de São Paulo (MPE-SP) de fraudar a declaração de alfabetização entregue no momento do registro da candidatura. Submetido a uma prova de alfabetização. O MPE afirma que o humorista é analfabeto e especula que o texto tenha sido redigido pela mulher do eleito.
O deputado foi acusado pelo Ministério Público Eleitoral de São Paulo (MPE-SP) de fraudar a declaração de alfabetização entregue no momento do registro da candidatura. Submetido a uma prova de alfabetização. O MPE afirma que o humorista é analfabeto e especula que o texto tenha sido redigido pela mulher do eleito.
Em 11 de
novembro, o deputado chegou a ser submetido a um teste de leitura e ditado,
quando demonstrou "um mínimo de intelecção do conteúdo do texto, apesar da
dificuldade na escrita", segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP).
No início do mês, ele foi absolvido da acusação pela Justiça Eleitoral. A
Promotoria recorreu da decisão.
Por: CLAUDIA
ANDRADE Direto de Brasília
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