Ontém como há havia informado previamente, iria para à Câmara de Vereadores de Buíque, por volta das 17h00, para assistir ao "Duelo de Titãs", em que sabia previamente iria se transformar a eleição para a Mesa Diretora para o segundo período legislativo, que iniciar-se-á de 1º de janeiro de 2011 a 31.12.2012. A disputa foi bem concorrida, apesar de se contar com tão-somente 9 (nove) votos, mesmo assim, a coisa foi bastante disputada. Os candidatos, de um lado, da bancada da situação, o candidato a Presidente foi o vereador Vanildo Almeida, o popular Dodó e, do outro, o vereador Daidson, que eleito pela bancada do Prefeito Jonas Neto e pertencente ao mesmo partido político, o PSDB, mesmo assim, hoje oposição, imprimiu uma grande guerra de nervos no candidato situacionista, que ganhou a eleição para à Presidência da Câmara pelo marca de 5 X 4, ganhando com a vantagem de apenas um voto.
Chamado para assessorar juricamente o Vereador Dodó no processo eleitoral, pude de logo prevê que o diferença de quem ganhasse a eleição seria na marca de 01 voto de diferença. Dito e feito. Do outro lado, o advogado e vereador reeleito da Câmara Municipal da cidade de Arcoverde, em que numa disputa da mesma forma apertada, ganhou por apenas 02 votos, também esteve na Câmara para assessorar o candidato Daidson. O que tenho a dizer, diferentemente das eleições anteriores, que essa eleição foi um claro exemplo de uma disputa limpa e democrática, mas que, não deixou de ter a marca de uma vitória apertadíssima para o vereador Dodó. O que espero da nova Mesa Diretora para o segundo período legislativo, é que procure fazer as coisas como se deve fazer, em estrita obediência à Constiuição Federal, às leis do País, às leis do Município e, acima de tudo, em defesa do povo que os elegeu, de toda população de Buíque e dos pobres e oprimidos de nossa terra, que ainda são muitos. Ao vereador Dodó, meus sinceros parabéns e, ao vereador Daidson, que ainda vem a ser meu primo, além de seu pai, como ele bem frisou em seu discurso, quando em vida, foi sempre um homem de envergadura, sério, reto e honesto e de que tinha orgulho de ser filho de Dielzo Lopes de Albuquerque, que além de ser primo legítimo de meu pai, Milton Modesto, era também o meu padrinho. O ato de Daidson não deve ser encarado como de rebeldia, mas sim, de aprimoramento da democracia e da disputa com coragem e determinação, afinal de contas, democracia para funcionar mesmo, como bem acentuou o deputado estadual Claudiano Martins, que se fazia presnte à sessão, bem como o Prefeito Jonas Camêlo Neto, "que é saudável para a administração pública", no tocante de se fazer o bom combate de quem pode apontar os erros cometidos por quem está no poder e apontar correções no rumo da administração pública. É assim que funciona a democracia, camaradas! - Situação sem oposição, é uma situação burra, pois como bem o disse o escritor e teatólogo Nelson Rodrigues, "toda unanimidade é burra", por isso mesmo é que um processo legislativo para funcionar tem que ter os antagonismo para se ter os debates, não debates desprovidos de noções, sem nexo, ou debater por debater, mas se ater nas coisas sérias sobre os problemas da comunidade, fiscalizando o Executivo, a administração pública, votando e apresentando projetos de leis benéficos para à comunidade e lutando sempre em favor do povo. É esse enfim, o papel que todo detentor de mandato eletivo deve ter como o bê-a-bá a ser aprendido e seguido por todos. Sei que muitos esquecem logo que são eleitos dos compromissos assumidos com o povo e em defesa do povo, mas o político ético, sério e honesto não age dessa forma, mas sim defende os interesses do povo que os elegeu e não tão-somente interesses próprios, de sua base aliada e de conchavos que são feitos por baixo dos bastidores. O bom político, se rege pela honradez, transparência, honestidade, respeitabilidade e moralidade que deve ter sempre com o povo que lhe confiou o voto. Assim é que se caminha nos passos para se praticar a verdadeira democracia. Parabéns para Dodó que por apenas um voto se elegeu, o que não iletgitima sua eleição e, a Daidson porque teve a coragem de sair candidato, mesmo numa situação adversa, mas como todo mundo sabe, em eleição de Mesa Diretora de Câmara, basta um cochilo para se perder uma eleição e o cachimbo cair, é ou não camaradas! - A nova Mesa Diretora que se elegeu para o segundo período legislativo, tem que ter também a responsabilidade de atualizar a Lei Orgânica do Município, que continua com a mesma redação de há quase vinte anos ou mais e, da mesma forma o seu Regimento Interno, que é mal redigido, omisso e obscuro, tarefa essa, que acredito o novo Presidente Eleito, vai encampar para atualizar, o que pode se dizer, a nossa Constituição Municipal e o regimento interno da Casa que regula os procedimentos do processo legislativo, em face da imprecisão e de ser arcáico do ponto de vista da clareza do próprio funcinamento do Legislativo Buiquense.
Por: Manoel Modesto
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