Em repetidas ocasiões fiz gestões em meu nome próprio, na qualidade
de advogado e sobretudo, na de cidadão dentro do pleno gozo dos meus direitos e
deveres, em face da água que vem sendo servida pela Compesa de Buíque, ao longo
da Avenida José Emílio de Melo, inclusive, através de requerimento dirigido aos
responsáveis, de acordo com texto abaixo, onde procuro demonstrar da
imprestabilidade da água fornecida, para o consumo humano e até mesmo para o
uso na limpeza diária das residências. A reclamação foi feita em 08 de janeiro
deste ano e foi entregue ao Supervisor Técnico, Sr. José Maria F. da Silva, e
isso, consoante a minha explicação, era um fato corriqueiro, que já vinha
afetando à população desse logradouro, há mais de seis meses. Passado todo esse
tempo, nenhuma providência foi tomada no sentido de resolver o problema e
continuamos, nós, residentes na avenida José Emílio, enfrentando o mesmo
problema, recebendo em nossas torneiras, água pobre e imprestável para o
consumo humano. Na verdade, a água da Compesa de Buíque, não se presta sequer
para cozinhar, o que acho estranho, porque noutros municípios vizinhos, pelo
menos para cozinhar ela se presta e até mesmo para consumo humano, aqui não.
Não sou químico e não sei a forma de tratamento dispensada à água que nos é
fornecida, mas alguma coisa deve estar errada e providências urgentes devem ser
tomadas, afinal de contas, se trata de questão de saúde pública que está em
jogo. Espero ainda, que alguma providência seja tomada, caso contrário, seremos
forçados, senão em meu nome próprio somente, mais também dos que moram ao longo
dessa avenida e que, da mesma forma se sentem prejudicados, pedir providências
junto ao Ministério Público para que, tente fazer valer a lei desse órgão
público, para vir a prestar um serviço digno de qualidade à população
consumerista da água fornecida pela Compesa de Buíque, senão para consumo
humano, pelo menos para uso doméstico nos serviços de limpeza e de banho.
Por: Manoel Modesto