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Aos Cem dias de governo Eduardo à espera de Dilma


Eduardo Campos 100 dias

Nos 100 primeiros dias de governo após a reeleição, o governador de Pernambuco e aliado do governo federal, Eduardo Campos (PSB), vive uma situação inusitada: ainda aguarda uma visita ao Estado da presidenta Dilma Rousseff. Foram vários os convites, desde Carnaval até para acompanhamento de obras, mas, até agora, nada. Vale lembrar que, durante os oito anos em que esteve na Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva visitou o Estado 40 vezes.
A ausência da presidenta combina com os elogios contidos e com as medidas ambíguas. Campos têm sido econômico nas declarações sobre Dilma. Na última semana, destacou 'a maturidade e segurança' dos primeiros meses da presidenta à frente do governo. E mesmo destacando sempre seu apoio à presidenta, Campos, que também é presidente nacional do PSB, tem atuado no cenário nacional pelo fim da reeleição e pela defesa do mandato de cinco anos para os cargos do Executivo - as propostas, no entanto, não seriam aplicadas para as eleições de 2012 e 2014.
Por outro lado, ele não foi vítima dos cortes do governo federal, que não atingiram projetos estruturantes em andamento em Pernambuco, de acordo com o governador. 'Damos continuidade a uma parceria exitosa com o governo federal', afirmou ele, que sempre aparece na lista dos mais cotados para disputar a Presidência da República em 2014.
Desenvolvimento
Sempre batendo na tecla do desenvolvimento, um dos pontos altos no período foi a assinatura, em fevereiro, de quatro novos empreendimentos no Estado - um estaleiro e três empresas - que juntos somam investimentos da ordem de R$ 850 milhões e vão gerar cinco mil postos de trabalhos.
Para capacitar a mão de obra do Estado, o governador, em viagem à Itália, no mês de março, fechou convênio com a Universidade de Turim para treinamento de 50 estudantes de universidades pernambucanas. Eles vão concluir seus estudos no país para que possam atuar na fábrica da Fiat que está sendo implantada no Estado.
IML
Nem tudo foram flores nesta etapa do governo. Eduardo Campos enfrentou uma grave crise no Instituto Médico Legal, no Recife, com a interdição do prédio por falta de condições técnicas e greve dos médicos legistas. A opinião pública se comoveu com a situação dos familiares que aguardavam a liberação dos corpos que se acumulavam à espera de necropsia.
Durante a crise, o governo anunciou a contratação emergencial de cem médicos para atuarem no instituto e liberou R$ 2 milhões para reforma emergencial.

Por: Valmir Andrade
Postado por: Buíque & Cia

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