Eduardo Queiroga/Divulgação
Em um mundo onde os hospitais e médicos dominam os saberes a respeito da saúde, as parteiras tradicionais tentam encontrar seu espaço. A sobrevivência do ofício foi acompanhada em duas pesquisas, cujos resultados serão divulgados às 13h, na Livraria Cultura, com uma mesa-redonda.
A iniciativa foi criada pela ONG Instituto Nômades. O primeiro desses registros é intitulado "Inventário dos Saberes e Práticas das Parteiras Tradicionais de Pernambuco", no qual 156 parteiras dos municípios e arredores de Igarassu, Jaboatão dos Guararapes, Ipojuca, Caruaru, Trindade e Palmares foram localizadas e entrevistadas. A segunda ação é focada nas parteiras índias do estado, abordando 69 integrantes das etnias mais populosas de Pernambuco: Kapinawá (Buíque), Pankararu (Jatobá, Tacaratu e Petrolândia) e Xucuru (Pesqueira).
Com base nessas duas pesquisas, a ONG pretende solicitar a inclusão do ofício das parteiras tradicionais no Livro de Registro dos Saberes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), tornando-o patrimônio cultural imaterial brasileiro.
De acordo a Secretaria de Saúde de Pernambuco, 131 (71%) municípios do estado declararam ter parteiras tradicionais em seu território. Ao todo, 864 parteiras tradicionais estão cadastradas no Estado.
Da Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
Postado por: Buíque & Cia
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