LAJEDO - Não há uma só pessoa em Lajedo, a 196 quilômetros do Recife, que não esteja chocada com a chacina que vitimou uma mulher de 32 anos e três crianças de 8, 3 e 1 ano e seis meses. Dezenas de pessoas se amontoaram em frente à casa simples, de tijolo aparente e apenas dois cômodos na Rua Cacharamba, no Sítio Bom Jesus, onde Rosilene Hermínia da Silva morava com os três filhos: Fernanda Lopes da Silva (8), Nayane Keliane Ferreira (3) e João Vitor Ferreira da Silva, de 1 ano e 6 meses. Todos foram brutalmente assassinados na madrugada desta terça-feira (18). O principal suspeito é o pai de Fernanda, ex-companheiro de Rosilene, o agricultor Luiz Lopes da Silva Neto, 41.
Com medo, vizinhos ficaram receosos de conversar com os jornalistas. Já a família, revoltada, fazia questão de mostrar a dor. Leonardo Serafim das Neves, 17, era irmão de Rosilene. Disse que a irmã mais velha se dava bem com o ex-companheiro, de quem se separou havia três anos. O jovem via a movimentação sem derramar uma lágrima até que sua outra irmã, a dona de casa Maria Rosilda da Silva, 38, chegou aos prantos. Leonardo não aguentou e chorou abraçado com ela.
Familiares das vítimas acompanham trabalho da polícia
A amiga de Rosilene, Lia Maria da Silva, também buscava em meio às lágrimas entender o que havia acontecido. "Ela amava os filhos dela. Chamava eles de 'meu príncípe' e 'minha princesa'".
Alzira Pereira da Silva, 62, que trabalhava com a mãe das crianças raspando mandioca numa casa de farinha, descreveu a colega como uma mulher tranquila. "Ela nunca tinha falado de problema com o ex-marido. Era uma pessoa boa. Há três meses deixou o trabalho para cuidar das crianças o dia inteiro. O pessoal da casa de farinha ficou muito sentido. Não imagino porque ele fez isso. Quem faz uma coisa dessas não tem Deus no coração", indignou-se.
O pai das outras duas crianças, Erivan Ferreira da Silva, 22, não tinha muita proximidade com os filhos. Mas nem por isso deixou de ficar chocado. "Quando soube o que tinha acontecido, fiquei muito nervoso. Alías, eu ainda estou".
Edvaldo da Silva, 28, o irmão de Rosilene que encontrou os corpos, por volta das 6h desta terça-feira, disse conhecer o provável assassino, Luiz Lopes da Silva Neto, e ainda buscava entender o que acontecera. "Ele era uma pessoa tranquila, conversava normal, trabalhava na roça com a mãe dele, num sítio. Mas agora estou com medo. Se ele fez isso com a família, pode fazer com mais alguém".
O irmão do suspeito também foi ao local do crime e estava desesperado. O agricultor José Aluísio Lopes da Silva, 39, disse não acreditar no que estava acontecendo e agora ajuda a polícia a procurar o acusado. "Ele não fazia nada com ninguém. Me supreendeu muito isso", disse assustado e chorando.
A chacina em Lajedo deixou perplexo até quem está acostumado a lidar com a morte de perto no dia a dia. "Era uma cena estarrecedora. Em oito anos de polícia, nunca tinha visto algo assim", confessou o delegado titular do município, Altemar Mamede. O crime também chocou a perita do Instituto de Criminalística (IC), Yeda Núbia de Sá Araújo, que trabalha investigando cenas de homicídios. "Era uma cena de horror. Duas crianças afogadas num balde e outra estrangulada e estuprada. Foi chocante".
A polícia conta com a população para juntar pistas e achar o acusado de cometer o crime. Quem tiver informações deve entrar em contato com o número 190, com o Disque-Denúncia, através do telefone (81) 3719.4545, com a delegacia de Lajedo, (87) 3773.4909, ou com o Batalhão da Polícia Militar na cidade, (87) 3773.4711.
Edvaldo da Silva, 28, o irmão de Rosilene que encontrou os corpos, por volta das 6h desta terça-feira, disse conhecer o provável assassino, Luiz Lopes da Silva Neto, e ainda buscava entender o que acontecera. "Ele era uma pessoa tranquila, conversava normal, trabalhava na roça com a mãe dele, num sítio. Mas agora estou com medo. Se ele fez isso com a família, pode fazer com mais alguém".
O irmão do suspeito também foi ao local do crime e estava desesperado. O agricultor José Aluísio Lopes da Silva, 39, disse não acreditar no que estava acontecendo e agora ajuda a polícia a procurar o acusado. "Ele não fazia nada com ninguém. Me supreendeu muito isso", disse assustado e chorando.
A chacina em Lajedo deixou perplexo até quem está acostumado a lidar com a morte de perto no dia a dia. "Era uma cena estarrecedora. Em oito anos de polícia, nunca tinha visto algo assim", confessou o delegado titular do município, Altemar Mamede. O crime também chocou a perita do Instituto de Criminalística (IC), Yeda Núbia de Sá Araújo, que trabalha investigando cenas de homicídios. "Era uma cena de horror. Duas crianças afogadas num balde e outra estrangulada e estuprada. Foi chocante".
A polícia conta com a população para juntar pistas e achar o acusado de cometer o crime. Quem tiver informações deve entrar em contato com o número 190, com o Disque-Denúncia, através do telefone (81) 3719.4545, com a delegacia de Lajedo, (87) 3773.4909, ou com o Batalhão da Polícia Militar na cidade, (87) 3773.4711.
Fonte/JC
Com Informações: Hozana Araújo/Repórter.comPostado por: Blog Buíque & Cia
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