A campanha “Todos Contra a Dengue”
ganhou as ruas de Buíque nesta terça-feira (22), em vários atos espalhados pela
cidade. Nós também participamos do ato
simbólico de abertura da campanha, na praça Major França, ao sair do Sesc
Ler, estudantes e professores fizeram
passeata nas ruas. A Secretária de Saúde,
Srª. Fernanda Camêlo disse acreditar na força do povo, por isso fez a parceria
com o Sesc Buíque. A mobilização moveu várias pessoas e crianças . “Acreditamos
que toda a população de Buíque, de alguma forma, recebeu ou vai receber as
mensagens”.
Uma parceria entre Secretaria Municipal de Saúde e Sesc Ler Buíque
Saiba mais
sobre a Dengue e como prevenir
A dengue é uma doença transmitida pelo mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. A doença é
acometida de febre aguda que se caracteriza por um início repentino,
permanecendo por 5 a 7 dias. O doente apresenta dor de cabeça intensa, dores
nas articulações e musculares, seguidas de erupções cutâneas 3 a 4 dias depois.
Surge sob a forma de grandes epidemias, com grande número de casos.
Existem
quatro tipos diferentes de sorotipos do vírus do dengue, denominados dengue 1,
2, 3 e 4. Algumas manifestações do dengue são hemorrágicas, isto é, o paciente
apresenta hemorragia severa e choque. Nestes casos, após um período de febre, o
estado do paciente piora repentinamente, com sinais de insuficiência
circulatória, apresentando pele manchada e fria, lábios azulados e, em casos
graves, diminuição da pressão do pulso. Instala-se então uma síndrome de choque
do dengue podendo levar o paciente ao óbito. Os casos de dengue hemorrágico
ocorrem mais freqüentemente quando o paciente é acometido pela segunda vez da
doença, mas com exposição a diferentes sorotipos da doença.
Veja abaixo
as principais medidas preventivas para o controle do mosquito Aedes aegypti bem como para
outros mosquitos, que o Pragas On-line preparou para você.
Aedes spp.
As espécies de Aedes mais importantes são listadas a
seguir:
Aedes aegypti
Esta espécie
é nativa da África e foi descrita originalmente no Egito. É uma das espécies
responsáveis pela transmissão do dengue e febre amarela febre
amarela (arboviroses). O Aedes
aegypti tem a cor escura e manchas brancas pelo corpo.
Utiliza
recipientes artificiais com água parada para depositar seus ovos que são
fixados acima do nível da água. Estes resistem a longos períodos de dessecação,
o que permite que seja transportado facilmente de um local para o outro. Os
locais onde normalmente são encontradas suas larvas são: pneus, pratos de
vasos, latas, garrafas, caixa d’água e cisternas mal fechadas, latas, vidros,
vasos de cemitério, piscinas, lagos e aquários abandonados, entre outros.
As fêmeas
picam preferencialmente ao amanhecer e próximo ao crepúsculo, mas podem picar
em qualquer hora do dia. Elas podem picar qualquer animal, mas o homem é o mais
atacado. Esta espécie abandona o hospedeiro ao menor movimento, passando, desta
forma, por vários hospedeiros disseminando-se assim a doença.
Aedes albopictus
Esta espécie
foi descrita na Índia tendo sido introduzida no nosso país através do comércio.
Foi descoberta no Brasil em 1986 nos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Atualmente encontra-se distribuída em vários outros Estados. Diferentemente do A. aegypti, esta espécie não está tão
relacionada com a atividade humana, distribuindo-se com facilidade no meio
rural. A postura é realizada em criadouros naturais, tais como ocos de árvore
cheios d’água, internódios de bambu, cascas de fruta, etc. Os ovos são
depositados em poucas quantidades, mas em diversos locais, o que facilita uma
rápida dispersão. Também possui hábito diurno, assim como o A. aegypti.
A. albopictus é
vetor do dengue na Ásia, mas no Brasil ainda não existem provas de que possa
estar veiculando a doença, já que não foram descobertos adultos nem larvas
desta espécie em zonas de epidemia da doença.
DENGUE
O dengue é
uma doença transmitida pelo mosquitos Aedes aegypti e Aedes
albopictus. A doença é acometida de febre aguda que se caracteriza por
um início repentino, permanecendo por 5 a 7 dias. O doente apresenta dor de
cabeça intensa, dores nas articulações e musculares, seguidas de erupções
cutâneas 3 a 4 dias depois. Surge sob a forma de grandes epidemias, com grande
número de casos.
Existem quatro
tipos diferentes de sorotipos do vírus do dengue, denominados dengue 1, 2, 3 e
4. Algumas manifestações do dengue são hemorrágicas, isto é, o paciente
apresenta hemorragia severa e choque. Nestes casos, após um período de febre, o
estado do paciente piora repentinamente, com sinais de insuficiência
circulatória, apresentando pele manchada e fria, lábios azulados e, em casos
graves, diminuição da pressão do pulso. Instala-se então uma síndrome de choque
do dengue podendo levar o paciente ao óbito. Os casos de dengue hemorrágico
ocorrem mais freqüentemente quando o paciente é acometido pela segunda vez da
doença, mas com exposição a diferentes sorotipos da doença.
FEBRE
AMARELA
O mosquito
do dengue Aedes aegypti também
é responsável pela transmissão de um vírus chamado flavivirus que causa a febre
amarela. No Brasil, a doença é endêmica nos Estados de Roraima, Amazonas, Pará,
Maranhão, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e no
território do Amapá.
Os sintomas
da febre amarela são mal estar e febre alta. Estando com estes sintomas, o
paciente deve procurar imediatamente um médico pois a doença evolui rapidamente
para náuseas, vômitos, hemorragias na boca, nariz e no aparelho digestivo, além
da pele ficar com um tom amarelado (icterícia). A doença provoca lesões graves
nos rins e fígado e pode levar a morte.
Quem viaja
para regiões onde a doença é endêmica deve tomar vacina dez dias antes do
embarque. A validade da vacina contra a febre amarela é de dez anos e ela pode
ser encontrada gratuitamente nos postos de saúde.
MEDIDAS
PREVENTIVAS PARA O CONTROLE DE MOSQUITOS
- Evitar água parada.
- Sempre que possível, esvaziar e
escovar as paredes internas de recipientes que acumulam água.
- Manter totalmente fechadas cisternas,
caixas d'água e reservatórios provisórios tais como tambores e barris.
- Furar pneus e guardá-los em
locais protegidos das chuvas.
- Guardar latas e garrafas
emborcadas para não reter água.
- Limpar periodicamente, calhas
de telhados, marquises e rebaixos de banheiros e cozinhas, não permitindo
o acúmulo de água.
- Jogar quinzenalmente
desinfetante nos ralos externos das edificações e nos internos pouco
utilizados.
- Drenar terrenos onde ocorra
formação de poças.
- Não acumular latas, pneus e
garrafas.
- Encher com areia ou pó de pedra
poços desativados ou depressões de terreno.
- Manter fossas sépticas em
perfeito estado de conservação e funcionamento.
- Colocar peixes barrigudinhos em
charcos, lagoa ou água que não possa ser drenada.
- Não despejar lixo em valas,
valetas, margens de córregos e riachos, mantendo-os desobstruídos.
- Manter permanentemente secos,
subsolos e garagens.
- Não cultivar plantas aquáticas.