“Jogadores chorando, com a camisa sobre o rosto. Uma tristeza total”, disse Kleina, completamente desanimado, mas sem perder a disposição de encontrar explicação para mais um tropeço da equipe, que empatou empatou os últimos três jogos no Brasileiro - se tivesse vencido todos os três compromissos, o Palmeiras estaria a apenas um ponto de deixar a zona de rebaixamento.
Kleina foi "absolvido" de culpa por parte do presidente Arnaldo Tirone. O treinador, no entanto, reponsabilizou a punição imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva ao Palmeiras, que não atua na capital paulista como mandante desde a derrota para o Corinthians, em outubro.
“Não queremos chorar nem justificar nada. Mas, desde que cheguei, só fiz um jogo em São Paulo. Dez jogos foram fora. Isso é ruim para a logística, porque tem viagem toda hora. Em um momento você joga a 300 km, depois a 600 km, e tudo isso reflete no desempenho", apontou.
"Ainda assim a equipe pegou corpo, padrão. Não estamos indo para o Palestra todos os dias para justificar os salários, mas para trabalhar, traças estratégias. Infelizmente não foi o suficiente”, desabafou Kleina.
O treinador disse que não se arrepende por ter aceitado o desafio de assumir a equipe a 13 jogos do fim. “Sabia dos desafios que teria, mas não contava com tantos problemas de mando de campo. E de lesões”, apontou o treinador, que salientou os problemas que teve para montar um Palmeiras recheado de desfalques diante do Flamengo.
“Remontamos um time cheio de problemas, os garotos entraram cheios de moral. Conseguimos neutralizar o Flamengo da mesma forma como já tinha sido feito com o Fluminense. Mas levamos Um gol numa hora em que fica impossível reagir. Vamos cair de pé. Esse grupo mostrou brio, organização e vontade de vencer”, afirmou.
Buíque & Cia
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