Quem é a referência de oposição em Buíque? Pois é, tal questão permeia toda e qualquer análise acerca da política e da sucessão na cidade das sete maravilhas de Pernambuco.
As análises então partem do seguinte pressuposto: não há em Buíque uma oposição organizada, coesa e partidária que dignifique o nome. Não há na cidade uma referência com dimensão pública facilmente identificável pelos eleitores como opositor de Jonas Camêlo e da proposta administrativa por ele encabeçada.
Atentem para a lista de pré-candidatos até aqui exposta ao distinto público.
Um deles é Blésman Junior, o mesmo se diz candidato com planos melhores para um novo Buíque. Apesar de morar fora da cidade ele é filho da terra e seu pai Blésman Modesto já passou por aqui com 3 mandatos e muita força, hoje todos sabem como anda seu nome na relação de políticos buiquenses.
Outro político que se coloca como candidato é o senhor Luiz Quincó, um sem-mandato com pouca voz para ser ouvido pelas massas e montado em um partido que perde força a cada dia. Assim também está o nome do pré-candidato Ezildo Barros.
No mercado político, fala-se muito na candidatura de oposição do ex-prefeito Arquimedes Valença. Seu maior problema é ser candidato, pelo fato do seu nome não estar muito bem na questão da Lei Ficha Limpa. Para ser candidato terá que gastar seus poucos recursos para colocar em dia e devolver aos cofres públicos as verbas desviadas segundo rejeições de contas no exercício de 2005 quando o mesmo foi prefeito.
Tem mais? Tem sim. Mirian Briano é também um nome forte para pleitear em 2012, mais, apesar do seu nome estar na lista dos pré, a mesma não está lá com essa força, pois nos dias de hoje o povo quer ver obras, realizações e projetos, não mais promessas.
Quem são os outros? Há um ou outro vereador se colocando como candidato. Aparentemente, político de fôlego baixo por não ter partidos e articulação social que lhe permita algo a mais. Falamos do vereador Daydson Amorim. Em entrevista recente ao Giro Social B, o mesmo se diz candidato a prefeito, será que anda?
Falam no Dr. Dilson Santos. Mas, pensem bem, há chances para um nome que deixou a população apavorada e a economia da cidade engessada? Sem obras, sem ações, sem professor, sem merenda, sem nada. A tendência é que ele se transforme em um político representante de corporações.
É por essas e por outras que, ao tratar da sucessão em Buíque, recaímos no mesmo argumento: quem vai ditar o ritmo e a dinâmica do processo é a continuidade ou o fim da grande aliança que junta o Governo Municipal e o Povo.
Se observarmos bem, todos os nomes acima citados saíram do grupo do ex-prefeito Arquimedes, nenhum do grupo de Jonas, como fica isso? Será que o barco da oposição navega? Ou será que vai a naufragar?
Veja uma pequena lista de opositores do grupo de Arquimedes que estão fora segundo boatos de candidaturas e rompimentos vistos:
Mirian Briano
Luiz Quincó
Ezildo Barros
Jardel Freire
Dôre do Amaro
Ronaldo Andrade
André de Toinho
Daydson Amorim
Leno Bodeiro
Blésman Modesto
Entre vários outros cabos eleitorais e personalidades políticas do município.