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VALE DO CATIMBAU NO QUADRO TÔ DE FOLGA DO JORNAL HOJE

Bonito e Parque Nacional do Catimbau são repletos de riquezas e belezas naturais. Turistas que visitam esses lugares precisam cuidar do patrimônio e deixar a natureza bem à vontade, quase intacta.
As cachoeiras de Bonito, município no agreste de Pernambuco, fica a 135 quilômetros do Recife. De carro, pela BR 232, o percurso é feito em pouco mais de uma hora e meia. A região, rodeada por reservas de Mata Atlântica, é conhecida pelas nascentes de águas cristalinas e por ficar a mais de 900 metros de altitude.

Para ter um contato mais íntimo com a natureza, muita gente acampa no meio do mato. Mas para quem não dispensa conforto, os hotéis e pousadas ficam bem próximos. O preço da diária para um casal vai de R$ 80 a R$ 250. A cachoeira mais famosa é a Véu de Noiva, com entrada a R$ 10. São 32 metros de altura e, quem tem coragem, pode descer de rapel, por R$ 35.
Da cidade das águas, o turista tem a opção de seguir para o Parque Nacional do Catimbau, que fica entre o agreste e o sertão do estado. Saindo do Recife, são 280 quilômetros até chegar na cidade de Buíque, onde os turistas podem se hospedar. Para passar a noite, o preço varia de R$ 50 a R$ 80, para um casal, com direito a café-da-manhã.
O parque tem mais de 60 mil hectares, relevos formados há 400 milhões de anos e esculturas 
de pedras desenhadas pelo tempo e pelo vento. No alto do chapadão, a vista é impressionante. Distante de tudo, o silêncio convida para o relaxamento.
O principal motivo da fama do Parque Nacional do Catimbau é um paredão, chamado De Sítio Arqueológico dos Homens Sem Cabeça. De acordo com estudiosos, essas pinturas rupestres foram feitas há cerca de sete mil anos pelos primeiros habitantes da região. É uma oportunidade para entender melhor como viviam nossos antepassados.

Aldeia Kapinawá perde Cacique Zé Bernado


Nesse ultimo dia 18 de maio de 2012 por volta das 17h, faleceu por complicações após operação de um câncer nos pulmões, o Cacique estava internado no hospital da restauração em Recife PE. Zé Bernardo era um cacique que sempre lutou por seu povo, seu ultimo feito foi a retomada da área Vale do Catimbal, Município de Buique e Tupanatinga, sertão de Pernambuco. Essa área era ocupada por um fazendeiro, que estava com a proposta de vender as terras para montar uma pousada para turistas, isso causou indignação por parte do povo Kapinawa, que os levou a retomada das terras. Ele morreu sem realizar seu sonho, que foi a regularização e ampliação das terras Kapinawá, o povo Kapinawa é um povo sofrido do sertão Pernambucano, e uma das lutas de Zé Bernado era sem duvida a melhoria da qualidade de vida de seu povo. Segundo a índia Txuskyá Tawá Kapinawá “O nosso cacique morreu e nem teve seu sonho realizado onde é ter todo território Kapinawá demarcado. QUANTOS INDÍGENAS PRECISARAM MORRER PARA TER SUAS TERRAS DEMARCADA? Uma pena, mais é a triste realidade do Brasil. É com uma dor muito grande no coração que estou lhes dando essa péssima noticia pois o mesmo foi umas das pessoas que mim espelhei para lutar pela nação indígena”.

Segue então nossas condolências, pois o movimento social indígena perdeu sem duvida mais um grande guerreiro.