Páginas

120 anos de Graciliano Ramos: relembre as obras


Graciliano Ramos nasceu em Quebrângulo (AL), em 1892. Um dos 15 filhos de uma família de classe média do sertão nordestino, passou parte da infância em Buíque (PE) e outra em Viçosa (AL). Fez estudos secundários em Maceió, mas não cursou faculdade. Em 1910, sua família se estabelece em Palmeira dos Índios (AL). 

Em 1914, após breve estada no Rio de Janeiro, trabalhando como revisor, retorna à cidade natal, depois da morte de três irmãos, vitimados pela peste bubônica. Passa a fazer jornalismo e política em Palmeira dos Índios, chegando a ser prefeito da cidade (1928-30). 

Em 1925, começa a escrever seu primeiro romance, Caetés - que viria a ser publicado em 1933. Muda-se para Maceió em 1930, e dirige a Imprensa e Instrução do Estado. Logo viriam "São Bernardo" (1934) e "Angústia" (1936, ano em que foi preso pelo regime Vargas, sob a acusação de subversão). 

Memórias do Cárcere (1953) é um contundente relato da experiência na prisão. Após ser solto, em 1937, Graciliano transfere-se para o Rio de Janeiro, onde continua a publicar não só romances, mas contos e livros infantis. Vidas Secas é de 1938. 

Em 1945, ingressa no Partido Comunista Brasileiro. Sua viagem para a Rússia e outros países do bloco socialista é relatada em Viagem, publicado em 1953, ano de sua morte. 

Curto-circuito pode ter causado o apagão no Nordeste, diz ONS


bb8cb61faad817061f742c892fafd8c2.jpg

O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp, declarou na manhã desta sexta-feira (26) que o apagão que atingiu o Nordeste no final da noite desta quinta e madrugada de hoje pode ter sido causado por um incêndio num dos equipamentos do sistema.



A causa do apagão, porém, só será identificada com clareza após ser feita a análise da ocorrência. Para isso, ele informou que uma reunião deve acontecer por volta das 10h desta sexta convocada pelo Comitê de Monitoramento de Setor Elétrico, e, até o final do dia ou na próxima segunda-feira (29), deve ser possível achar o motivo.

O incêndio, segundo o diretor do ONS, foi numa chave seccionadora de um capacitor série do circuito dois da linha de transmissão de 500KV entre as subestações de Colinas, no Tocantins, e de Imperatriz, no Maranhão. Segundo explicou, elas ligam o sistema Norte-Nordeste ao sistema Sul-Sudeste.
O diretor afirmou em entrevista ao Bom Dia Brasil, da Rede Globo, que há necessidade de modernização no sistema nacional mas a parte que falhou na noite da quinta-feira (25) é do circuito colocado recentemente na interligação Norte-Sul. "Não foi por idade, nem por manutenção, nada disso. As coisas estão todas em dia e é um equipamento relativamente novo", afirmou Chipp.

De acordo com ele, oito ciruitos de 500KW foram desligados isolando a ligação entre os sistemas do Norte e do Sul. Hermes Chipp garantiu que o ONS está tomando as medidas para minimizar esses episódios de apagão. "A gente faz todos os esforços para evitar, mas dizer que não vai ter é impossível porque equipamento falha", declarou o diretor.