Delegado Rômulo César confirma prisão, mas não repassa detalhes.
Promotor assassinado com quatro tiros foi sepultado no Recife.
Um dos suspeitos de assassinar o promotor de Justiça Thiago Faria Soares foi preso na madrugada desta quarta-feira (16) em Itaíba, no Agreste de Pernambuco. De acordo com o delegado Rômulo Holanda, responsável pelas investigações, o homem foi preso durante uma operação realizada na zona rural da cidade. O delegado afirmou que os detalhes serão divulgados às 9h.
Fontes da polícia confirmaram nesta quarta-feira (16) ao Bom Dia PE a prisão do suspeito. De acordo com as investigações o nome dele é Edmacir Ubirajara. Ele foi encaminhado à delegacia de Águas Belas, também no Agreste. A informação é de que o mandante do crime também foi identificado, ele seria José Maria de Paula e ainda não foi localizado.
O secretário executivo da Secretaria de Defesa Social (SDS), Alessandro Carvalho, afirmou nesta terça-feira (15) que a principal linha de investigação da polícia sobre o assassinato do promotor Thiago Faria Soares aponta que o crime pode ter sido motivado por uma disputa de terras. Ele informou que a vítima, junto à família da noiva, teria adquirido parte de uma fazenda de 25 hectares por R$ 100 mil em um leilão. A polícia acredita que esta compra pode ter relação com a morte do promotor. Segundo a polícia, o antigo dono do terreno teria ficado insatisfeito.
O fazendeiro apontado como mandante da execução do promotor, morto com quatro tiros na cabeça, no Agreste de Pernambuco, já responde a outros processos criminais. A informação foi repassada, nesta terça-feira (15), pelo procurador-geral de Justiça, Aguinaldo Fenelon, e pelo chefe da Polícia Civil, Oswaldo Morais. Desde segunda (14), dia do crime, uma megaoperação deflagrada pelas polícias Civil, Federal e Militar tenta localizar o suspeito. O corpo do promotor foi sepultado no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, Grande Recife.
“[O suspeito] tem processos criminais, que responde na região, em relação a homicídios. Gente muito perigosa. Existem alguns pedidos feitos à Justiça, para descobrir a forma como aconteceu o crime”, afirmou Aguinaldo Fenelon. “O fazendeiro tem uma ficha criminal bastante longa. Já foi preso por homicídio", acrescentou o chefe da Polícia Civil, Oswaldo Morais, sem detalhar por quais crimes ele responde. Os dois foram ao velório da vítima, que ocorreu no centro cultural do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Centro da capital.
As primeiras testemunhas que prestaram depoimento foram a noiva do promotor, Mysheva Freire Ferrão Martins e o tio dela, que também estavam no veículo.
Com informações: Do G1
Postado por: Buíque & Cia
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