A Polícia Federal realizou a maior apreensão do ano de pasta-base de cocaína em Pernambuco. Os 52,1 Kg de pasta base, suficientes para a produção de 625 mil pedras de crack, estavam sendo transportados pelo caminhoneiro Lauro José Schutz, 50 anos, preso na última semana.
A prisão aconteceu em virtude de investigações realizadas pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes-DRE, as quais davam conta de que um caminhão carreta de marca Volvo, cor vermelha, estaria saindo de Várzea Grande(MT), com destino à capital pernambucana, transportando uma grande quantidade de material entorpecente escondido em seu interior.
A PF montou um esquema envolvendo várias equipes de policiais federais, que se dirigiram para os principais pontos de acesso ao Recife. A ação teve seu desfecho final no município do Xexéu, quando o caminhão carreta foi identificado, estacionado no posto fiscal, carimbando a nota fiscal para seguir viagem.
A busca no interior na cabine foi realizada com a ajuda de um cão farejador que encontrou debaixo do assento três caixas de papelão com 50 tabletes de paste base de cocaína. O suspeito recebeu voz de prisão em flagrante e foi levado para a Superintendência da Polícia Federal em Recife, onde acabou sendo autuado por tráfico interestadual de entorpecentes. Caso seja condenado, poderá pegar penas que variam de 5 a 20 anos de reclusão.
Em seu interrogatório o caminhoneiro informou que o veículo é de sua propriedade e que havia saído de Várzea Grande(MS) com o caminhão carregado de bolsas plásticas prensadas para ser entregue numa fábrica em Vitória de Santo Antão, quando resolveu aceitar uma proposta de dois homens para transportar pasta base de cocaína até a capital pernambucana e para isso receberia R$ 30.000,00. Disse ainda que recebeu a quantia de R$ 5.000,00 adiantados para custear suas despesas e que aceitou a proposta por estar passando por situação financeira difícil, sendo essa a primeira vez que fez este tipo de transporte.
A pasta-base possivelmente é oriunda da Bolívia. A droga seria usada para abastecer vários pontos de venda de crack na Região metropolitana do Recife, Olinda, Jaboatão e Cabo de Santo Agostinho e caso fosse transformada em crack daria para se fazer 156kg quilos, o que corresponderia a aproximadamente 625 mil pedras.
Com informações: Cauê Rodrigues
(Fonte:JC)
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