Campos critica estagnação no turismo e agricultura do Nordeste

O candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB) afirmou neste sábado (19), durante ato de campanha em Maceió(AL), que a região Nordeste está "estagnada". Ele citou como exemplos os setores de turismo e da agricultura.

Acompanhado do candidato ao governo de Alagoas Benedito de Lira (PP) e integrantes da coligação “Junto com o povo pela melhoria de Alagoas”, Eduardo Campos seguiu em passeata pela orla da capital alagoana. Na ocasião, o candidato do PSB destacou a necessidade de melhorar a infraestrutura do Nordeste e mencionou algumas obras em atraso na região.

“Atualmente o Nordeste está estagnado por diversas obras inacabadas, a exemplo do Canal do Sertão em Alagoas, que não irriga sequer um hectare de terra. Deixando milhares de agricultores familiares, vítimas da seca que castiga a região há 3 anos, endividados. Outro setor comprometido é o turístico, apesar do potencial da região. Neste quesito a estrutura também é responsável, já que a Dilma vetou o projeto de federalização da AL-101 e PE-060, inviabilizando a duplicação que dará dinâmica aos setores produtivos”, disse o candidato do PSB.

Corrida eleitoral

Ele também voltou a comentar, a exemplo do que já havia feito nesta sexta (18), pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta. De acordo com o levantamento, Dilma Rousseff (PT) tem 36% das intenções de voto para presidente, seguida de Aécio Neves (PSDB), com 20%, e Eduardo Campos (PSB), com 8%.

Para Campos, a campanha está no início e a candidatura do PSB ainda não é conhecida pelo eleitorado. Por isso, segundo ele, há espaço para crescimento.

“Não vejo problema em estar posicionado em terceiro agora porque temos a menor taxa de rejeição e de conhecimento. Isso quer dizer que quando andarmos pelo Brasil e o povo conhecer nossa proposta de governo o problema da nossa campanha estará superado. Assim, junto com Marina Silva (PV), vamos crescer nos próximos 60 dias, seguir para o segundo turno, ganhar as eleições e dar jeito no Brasil", completou Eduardo Campos.