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Jovem de Buique-PE deixa férias de lado para criar hambúrguer com clara de ovo

Professora Flávia Cristina e a orietanda Ilanny Ramos (Foto: Ilanny Ramos/ Arquivo Pessoal)
Professora Flávia e a orietanda Ilanny Ramos
(Foto: Ilanny Ramos/ Arquivo Pessoal)
Uma jovem pernambucana passou três meses estudando dia e noite e criou um hambúrguer feito com clara de ovo. A técnica em Agroindústria, de 24 anos, quis desenvolver um produto de "baixo custo e alto valor nutricional que atendesse as necessidades nutricionais e funcionais do organismo". Ela deixou de lado as férias deste ano do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) para conseguir o resultado.
Durante a produção, outro objetivo da recém-formada era fazer com que a carne não tivesse sabor ou aroma de ovo. Illanny conta que teve a ideia após participar de um minicurso sobre o reaproveitamento de tilápias. "O preço da carne teve um grande aumento. Além disso, tem pessoas que não comem carne", argumenta.
Técnica quis deixar hambúguer sem sabor ou aroma de ovo (Foto: Ilanny Ramos/ Arquivo Pessoal)

O hambúrguer foi feito quando Illany ainda estudava no Instituto Federal de Pernambuco no campus de Belo Jardim, no Agreste. Levou a ideia para casa e, escondida da família, fez vários testes até conseguir o resultado esperado. Ao concluir, pediu para a mãe experimentar. "Ela disse: 'que negócio gostoso, o que é isso?'". A técnica conta que a família nem desconfiou qual o principal ingrediente utilizado.

Os professores ajudararam a aperfeiçoar o hambúrguer. "No instituto tem materiais que ajudam a melhorar o produto. Como por exemplo o moedor, que deixou o hambúrguer mais consistente".
A jovem levou mil hambúrgueres para apresentar durante o III Fórum Mundial de Educação e Profissional e Tecnológico (III FMEP), realizado este ano no Recife. O produto também foi levado para análise nutricional em um laboratório da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
Outras pesquisas
A estudante também produziu um hambúrguer com soja e clara de ovo. Este trabalho será apresentado no Encontro Nacional da Agroindústria (ENAG), na Paraíba. "Eu inventei três tipos. Só que um é segredo porque vou guardar para o mestrado", confidencia.

Illany conta qual é o sonho após os estudos. "Eu quero muito abrir minha empresa. Só que necessito ainda de engenharia e de química", declara. Ela ainda dá uma dica para quem deseja seguir na mesma área. "Tem que ter muito foco. Dedicação total".
Fonte: G1
Copiado: Arcoverde Repórter 

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