O delegado Francisco Souto Maior indiciou dois irmãos e um policial militar pelo crime ocorrido no dia 20 de fevereiro em um parque de vaquejada de Caruaru, no Agreste de Pernambuco. De acordo com o delegado, o policial se desentendeu com uma pessoa e sacou uma arma, quando foi contido por um grupo que se envolveu no tumulto. Uma vítima morreu baleada e um homem ficou ferido com um tiro.
O policial foi indiciado por tentativa de homicídio qualificado, lesão corporal e abuso de autoridade. Um dos irmãos, que está foragido, foi indiciado por porte ilegal de arma de fogo e tentativa de homicídio qualificado. O outro irmão, que foi baleado e segue internado em um hospital sob custódia, foi indiciado por homicídio qualificado e porte ilegal de arma.
O suspeito custodiado e o policial militar envolvido no caso foram detidos no dia 21, após o cumprimento de mandados de prisões preventivas. O delegado Francisco Souto falou também que as defesas do policial militar e dos dois irmãos envolvidos contam versões diferentes do caso.
Entenda o caso
Testemunhas ouvidas pela Polícia Civil disseram ter visto o policial ser contido por um grupo, após se envolver em uma confusão e sacar uma arma dentro do parque de vaquejada, em Caruaru. Dois colegas do PM teriam se aproximado para ajudá-lo, um deles também armado.
Na confusão, o suspeito do disparo que matou um homem de 29 anos terminou também sendo baleado. Ele está sob custódia da Polícia Militar em um hospital particular. O tiro que atingiu o suspeito teria sido disparado por engano pelo irmão dele, que está foragido.
Polícia Militar
O relações públicas do 4º Batalhão de Polícia Militar, o capitão Edmilson Silva, informou que a PM também irá realizar uma apuração do caso. "Pelo que ficou apurado [pela Polícia Civil], nós temos a convicção de que o policial é inocente. Ele foi acusado de tentativa de homicídio. Com relação ao evento, constatamos que o policial estava de serviço no evento", afirmou.
Parque de vaquejada
Por telefone, o G1 conversou com um dos diretores do parque de vaquejada. "Quando o caso aconteceu, a competição já havia acabado. Havia segurança particular e também policiais militares no local. No sábado à noite, já não foi permitido a formação de paredões com som alto e a segurança foi reforçada. Além disso, uma apresentação artística acabou mais cedo", disse Márcio Paixão.
Disque-Denúncia
A Polícia Civil pede que quem tiver informações sobre o foragido entre em contato com o Disque-Denúncia. O telefone é o (81) 3719-4545, no interior do estado, ou (81) 3421-9595, na Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata Norte. Também é possível repassar detalhes pelo site do Disque-Denúncia. O anonimato é garantido.
Do G1
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