Na
manhã deste domingo, 30/07, sambistas integrantes do grupo samba de coco reuniram-se
para a Assembleia de Fundação da Associação Cultural do Samba de Coco Raízes de
Tupanatinga, onde o sócio fundador, Luciano Pantas apresentou o projeto do
Estatuto Social, onde foi discutido entre os presentes e, em seguida houve a
eleição para os membros do Conselho Administrativo, Conselho Fiscal e da
Diretoria da Associação.
Na
ocasião, o historiador e blogueiro local José Edmilson (Zé de Nica), que é um
dos maiores líderes culturais da cidade, e um dos idealizadores dessa ideia de
formalizar o Samba de Coco, se pronunciou em apoio total a essa cultura da
cidade e, diante mão, cobrou apoio por parte do Legislativo e Executivo, no
intuito de juntos, fortalecermos a cultura local.
Na
ocasião, o vereador Wellysson de Quinca esteve presente, onde compôs a mesa e
falou da importância da criação dessa Associação e dos seus valores, enfatizou
a necessidade de apoio e se dispôs a ajudar, não só o Samba de Coco, mas toda a
cultura tupanatinguense.
Na
oportunidade, representando o Poder Público estiveram os secretários Neto de
Idelfonso (Agricultura) e Francisco Carlos (Cultura, Turismo e Esportes), ambos
se pronunciaram em apoio as culturas do município e já se despuseram a ajudar
no que for necessário. Após as falas, houve eleição e o Sr. Luciano Pantas se
apresentou como presidente e falou dos seus projetos e sua intenção junta ao
Samba de Coco de Tupanatinga. Tivemos a participação e apresentação da mestre
Mariquinha e demais membros, onde finalizou a reunião em clima de festa e muito
Samba de Coco.
Entenda:
O
Grupo é formado por uma família tradicional de Tupanatinga, família dos Ocrisos,
de origem negra e possivelmente uma das principais famílias enraizadas responsável
pela formação da grande nação Tupanatinguense, por isso o nome samba de coco
raízes de Tupanatinga.
A
musicalidade, a dança, tudo foi repassado de geração em geração durante, décadas
e décadas até os dias de hoje, porém a ginga, o verso, as rimas seguem se transformado
diante da diversidade contemporânea, sem deixar as tradições pelo caminho.
O
samba da nossa Terra, pode não ser o maioral, mas é alegria sem igual. O
sambista Severino Carquejo, fez sua parte, cabe aos que ficaram fazerem a sua.
Manter a alegria e continuar mesmo contra a poeira. Severino embora não tenha conquistado o que
todo artista sonha, foi feliz com seu samba, viajou, conheceu vários outros
movimentos. Muitos jovens conheceram sua arte, foi aplaudido e reverenciado,
tudo dentro do seu tempo. O Mestre Fez grandes amizades.
Um
grande momento de levante na história do coco, foi no período em que a professora Eliane Ferro passou pela
Secretaria Municipal de Cultura e
reacendeu o ânimo do grupo, viajando aos grandes eventos da região:
Aguas Belas, Arcoverde, Buíque gravou seu primeiro CD, comprou roupa e vestiu o
grupo de cores e contentamento e a resposta era na ponta do pé. Depois veio a
doença e tudo parou, Severino foi cantar em outro Terreiro. Possivelmente
deverá estar cantando com seus pais e tios, fundadores do coco.