ÚLTIMO DEBATE, SEM SAL, SEM PIMENTA


Infelizmente, para quem tinha a expectativa da realização de um grande debate, pode ter se decepcionado, pois na realidade foi um debate insosso, sem sal e, sequer um pouco de pimenta para dar um novo sabor acalorado na discussão entre os presidenciáveis. No mais, não houve nenhuma novidade, se limitando os três principais concorrentes, aos mesmo temas abordados ao longo da campanha política. O único que demonstrou ter mais autenticidade nas teses defendidas, ficou por conta de Plínio de Arruda Sampaio, do PSOL. Deve se ressaltar, que foi um debate de alto nível, em que as discussões ficaram mais no campo das propostas de cada candidato, que em síntese foram as mesmas, o tratamento cordial civilizado, o que sempre deve prevalecer, sem que ninguém tenha partido para as baixarias próprias de campanhas políticas passadas. De um modo geral foi mais um debate insosso, mas que de certa forma, foi válido na medida para que cada eleitor possa se decidir em quem votar, se bem que, pelas propostas parecidas dos principais candidatos, pelo que restou demonstrado, não dá para escollher em cima  delas, mesmo assim, tais iniciativas são democráticas e procurar dar ao eleitor uma visão mais ampla de cada candidato.

PELO QUE FICOU DO DEBATE

         Do que ficou do debate, a visão que se pode ter ficado de cada candidato sobre como governar o Brasil, foi a de que: Serra, pelo que vem firmando em toda a campanha política, pretende governar o País, se espelhando através do olho de São Paulo, pelo que fez ou deixou de fazer enquanto prefeito da capital e governador do estado; Mariana Silva, quer acrearizar o Brasil, com a sua visão ecológica de proteção ambiental, com o pé no crescimento sustentável, porém com outro na economia de mercado prevalente, mas voltada para a humanização dos problemas sociais; Plínio de Arruda Sampaio, tem posições definidas, defende uma auditagem da dívida externa, bandeira de lutas de criação do PT, tem uma visão de governo voltada para a socialização dos meios de produção com o fortalecimento do estado na economia, taxar grandes fortunas e quebrar os grandes monopólios nacionais e fixar uma meta de 10% do PIB para aplicação no setor de saúde, que se encontra na realidade, em frangalhos. É uma visão meio dinossáurica soviética da revolução bolchevique de 1917 da URSS, nuns pontos, noutros ele tem razão e, Dilma Rousseff, propõe para o Brasil, uma visão mais ampla de governo, mas fragmentária em face dos tantos problemas, dando continuidade aos programas iniciados pelo governo do Presidente Lula e ampliar todos os projetos em fase de implantação e execução. No geral, nenhum dos candidatos, soube com exatidão definir com exatidão, com quais e de onde vão tirar os meios, mecanismos necessários, recursos financeiros, para que venham a efetivar as modificações as quais se propuseram a implantar, caso venha um deles a ser eleito.

Por: Dr. Manoel Modesto

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