Não perca neste dia 20 de março de 2010, grandiosa festa de
padroeiro na vila do Catimbau. Em comemoração ao dia de São José, a prefeitura
municipal de Buíque estará realizando uma grandiosa festa com as melhores
bandas de forró, é isso aí, vá você também curtir o grandioso Show com as
bandas, GATINHA MANHOSA E FORROZÃO CASCA DE ROMÃ, será logo após o encerramento das
novenas do Padroeiro São José naquele povoado, as fetividades darão início
apartir da 20:00hs, será imperdível.
José é um personagem
célebre do Novo Testamento bíblico,
marido da mãe de Jesus Cristo. Segundo a tradição cristã, nasceu
em Belém da Judéia,
no século I a.C., era pertencente à tribo de Judá
e descendente do rei Davi de
Israel.
No catolicismo,
ele é considerado um santo e chamado de São José.
Segundo a tradição, José foi
designado por Deus para
se casar com a jovem Maria, mãe de Jesus, que era uma das consagradas
do Templo de Jerusalém, e passou a morar com ela e
sua família em Nazaré, uma localidade da Galiléia.
Segundo a Bíblia, era carpinteiro de profissão, ofício que teria ensinado seu
filho.
O Evangelho de Lucas atesta que o imperador
Augusto
ordenou um recenseamento em todo o Império Romano,
que na época incluía toda a região, e a jovem Maria e seu esposo José se
dirigiram a Belém, por ambos serem da Tribo de Judá e descendentes de Davi.
Nessa época, reinava na Judéia Herodes, o Grande,
monarca manipulado pelos romanos, célebre pela crueldade.
O texto do Evangelho
deixa claro que José era o pai legal e certo de Jesus, pelo que (Mateus 1) é através de José que é referida a
ascendência de Jesus até Davi e Abraão, embora o texto deixe inequívoco que ele
não foi o pai biológico de Jesus. José quando encontrou Maria grávida "sem
antes terem coabitado", "sendo justo e não a querendo infamar,
resolveu deixá-la secretamente", quando na época a lei bíblica vigente (Deuteronômio
22) prescrevia a lapidação (morte por pedradas) das adúlteras. Eis que, então,
enquanto José dormia, apareceu-lhe, em sonho, um anjo que pede-lhe que não tema
em receber Maria como sua esposa, "pois o que nela foi gerado é do Espírito Santo",
passagem normalmente interpretada pelos cristãos como uma concepção sem
necessidade de uma participação masculina e, desde que se a suponha também
virgem, de uma concepção virginal (já por tradições judaicas, Jesus é referido
como "mamzer", algo como bastardo). De qualquer forma, portanto, o
Evangelho não deixa dúvidas de que não é "pela carne" que Jesus herda
os títulos messiânicos de "filho de Davi" e "filho de Abraão"
com o que Mateus abre o Novo Testamento.
O texto evangélico também é
insistente —ao apresentar a genealogia de José e citar uma linha patrilinear
que inclui os reis de Judá e vai até Davi e Abraão— em ressaltar terríveis
impurezas morais na ancestralidade de José, o marido de Maria a mãe de Jesus.
Entre tantos homens, somente quatro mulheres, além de Maria, são citadas por
Mateus nessa lista genealógica: Tamar, Raabe, Rute e a mulher de Urias
(Betsabé), respectivamente: uma incestuosa, uma prostituta, uma estrangeira
(era proibido aos israelitas casarem-se com estrangeiras) e a que foi tomada
como esposa pelo rei Davi, que para obter isso encomendou a morte de seu
marido, Urias, significando aqui o assassinato e o adultério.
Nessa época, Maria, sua esposa
deu à luz Jesus
numa manjedoura, pois não encontraram outro local para se hospedarem em Belém.
Devido a tirania do rei Herodes e de sua fúria em querer matar o menino Jesus
por ter ouvido que havia em Belém nascido o Cristo (o Messias), a Biblia, no
Evangelho de Mateus, refere que Deus, igualmente em sonho, orientou seu esposo
José para que fugissem para o Egito.
Assim, apenas nascido, Jesus já era um exilado, juntamente com José e Maria
seus pais.
Imagem de São José no jardim do Colégio Sévigné.
Posteriormente, tendo Herodes
morrido, um anjo de Deus, igualmente em sonho, aparece a José e orienta-o para
que regressem à terra de Israel "porque já morreram os que atentavam
contra a vida do menino". Ao regressar, tendo ouvido que Arquelau (Herodes Arquelau)
reinava na Judéia no lugar de seu pai Herodes, temeu ir para lá e, por mais uma
vez, em sonho, tendo sido prevenido por divina advertência, retirou-se para a
região da Galiléia, voltando a família a residir em Nazaré.
O lugar que José ocupa no Novo
Testamento é discreto: está totalmente em função de Cristo e não por si mesmo.
José é um homem silencioso, e pouco aparece na Bíblia. Não se sabe a data
aproximada de sua morte, mas ela é presumida como anterior ao início da vida
pública de Jesus. Quando este tinha doze anos, de acordo com o Evangelho de
Lucas (cap. 2), José ainda era vivo, sendo que em todos os anos a família ia
anualmente a Jerusalém para a festa da Páscoa.
Na Páscoa desse ano, "o menino Jesus permaneceu em Jerusalém sem que seus
pais soubessem", os quais "passaram a procurá-lo entre os parentes e
os conhecidos" e, por fim, o reencontraram no Templo da Cidade Santa
"assentado entre os mestres, ouvindo-os e interrogando-os, os quais se
admiravam de sua inteligência e de suas respostas". "Logo que seus
pais o viram, ficaram maravilhados" e Maria, sua mãe, diz-lhe: "Teu
pai e eu, aflitos, estamos à tua procura", sendo essa sua última
referência a José estando vivo.
São José é um dos santos mais
populares da Igreja Católica, tendo sido proclamado
"protetor da Igreja católica romana"; por seu ofício, "padroeiro
dos trabalhadores" e, pela fidelidade a sua esposa, como "padroeiro
das famílias", sendo também padroeiro de muitas igrejas e lugares do
mundo.