O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta terça-feira, no Palácio da
Alvorada, residência oficial do presidente, com governadores e senadores eleitos da base aliada para discutir a estratégia do segundo turno em apoio à candidata Dilma Rousseff (PT).
Ao sair da reunião, o governador reeleito de Pernambuco , Eduardo Campos, disse que os votos dados à candidata Marina Silva, terceira colocada nas eleições , foram "uma certa lição" que o eleitorado quis dar ao governo que era necessário o segundo turno.
Ele admitiu que a campanha de Dilma cometeu alguns erros e avisou que o presidente Lula terá uma comportamento mais ameno.
- O Brasil vai ter neste segundo turno um Lula mais paz e amor, vocês vão ver. O que temos que fazer agora é conversar com os eleitores de Marina, porque muitos (eleitores) entenderam que era preciso dar uma certa lição e não nos dar a vitória em primeiro turno. Muitos até que eu conversei disseram que tem até um arrependimento porque viabilizaram o segundo turno - disse Eduardo Campos.
O governador reclamou que houve uma campanha "fascista" contra Dilma devido às suas posições em relação ao aborto, por exemplo. O segundo turno servirá, segundo ele, para reverter o mal-entendido.
- Houve uma campanha que lembrava o século XIX. Uma campanha fascista contra Dilma - afirmou.