Após o ministro da fazenda, Guido Mantega, afirmar que qualquer valor acima de R$ 540 para o salário mínimo seria vetado e depois da pressão do PMDB e das centrais sindicais, o governo já cogita a possibilidade de elevar o valor para R$ 550.
Na área econômica já se fala em R$ 550, principalmente depois de Mantega ter sido repreendido pela presidente Dilma Rousseff por ameaçar vetar qualquer aumento do piso salarial que o Congresso venha a aprovar. Além disso, já era esperado que o valor fosse rediscutido no Congresso Nacional. O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, presidente da Força Sindical, disse ontem (06), que apresentou emenda para elevá-lo a R$ 580.
Segundo informações do Jornal O Estado de São Paulo, durante uma reunião, ontem (06), em São Paulo, Paulinho também condicionou o apoio do partido à candidatura de Marco Maia (PT-RS) à presidência da Câmara a um valor maior. A sigla apresentou ainda a intenção de indicar as presidências de Itaipu e Eletrosul, que passariam para o comando do senador Osmar Dias (PDT-PR) e do deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT-MS), respectivamente.
Maia, segundo informações do Jornal, indicou disposição em negociar um reajuste mais generoso. "O governo mandou a proposta do mínimo para o parlamento, só que o governo precisa também entender que ali é um espaço de diálogo", disse Maia.
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