Polícia Civil anunciou, neste sábado (28), a prisão de três suspeitos de envolvimento no assassinato de três conselheiros tutelares e da avó de uma criança disputada por duas famílias, em Poção, no Agreste do estado.

Polícia Civil anunciou, neste sábado (28), a prisão de três suspeitos de envolvimento no assassinato de três conselheiros tutelares e da avó de uma criança disputada por duas famílias, em Poção, no Agreste do estado. Eles foram mortos a tiros no dia 6 de fevereiro. Bernadete de Lourdes Britto Siqueira Rocha, 52, e seu filho José Cláudio de Britto Siqueira Filho, 32, tiveram a prisão temporária (com validade de 30 dias) decretada na última sexta-feira (27) por serem supostamente os mandantes do crime. Eles, que são naturais de Arcoverde, no Agreste, são avó paterna e pai da criança de 2 anos que sobreviveu à chacina.

José Cláudio de Britto Siqueira Filho é suspeito de ser um dos mandantes das execuções
Também foi preso na última quinta-feira um homem que teria sido o executor do crime. A identidade dele não foi revelada para não atrapalhar as investigações. De acordo com a Secretaria de Defesa Social (SDS), as diligências continuam. Outros detalhes do crime só serão revelados quando o inquérito for concluído. O caso está sob sigilo. Nesta segunda-feira (02), a polícia divulgará novas informações sobre as prisões.

Entenda o caso
As vítimas, Daniel Farias, 32, Carmen Lúcia Silva, 37, e Lindenberg Nóbrega, 53, e Ana Rita Venâncio, 62 (avó materna da criança). estavam em um carro do Conselho Tutelar de Poção e voltavam de Arcoverde, no Sertão do estado, quando foram surpreendidas. Eles haviam ido à casa do pai pegar a criança, que vivia com ele. A menina ficava com os avós por parte da mãe nos fins de semana,  a cada 15 dias. Após a chacina, nem o pai nem a avó foram mais encontrados.


Na época, a polícia revelou que o primeiro tiro atingiu o condutor, Lindenberg Nóbrega de Vasconcelos, 53, fazendo o carro parar logo na entrada no Sítio Cafundó. A criança de dois anos - única sobrevivente - foi atingida de raspão porque a avó materna conseguiu protegê-la antes de morrer.

O disque-denúncia chegou a oferecer uma recompensa de até R$ 4 mil para quem tiver informações. Os delegados Erick Lessa e Darley Timóteo comandam as equipes de investigação.

Com informações: Diário de Pernambuco

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