Morreu na noite de segunda-feira (20) o ex-deputado federal Pedro Eugênio (PT-PE), de 66 anos. Ele estava internado desde o dia 9 de janeiro deste ano no Hospital São José de Beneficência Portuguesa, em São Paulo, onde se recuperava de procedimentos cirúrgicos no coração. O corpo será trazido ao Recife. O velório acontece na manhã de quarta-feira (22), até as 11h, na capela central do Cemitério Morada da Paz, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. Depois disso o corpo será cremado, no mesmo cemitério, em uma cerimônia restrita à família.
O pernambucano Pedro Eugênio de Castro Toledo Cabral deixa viúva -- a engenheira química Carminha, com quem era casado desde 1973 --, duas filhas, as arquitetas Marina e Renata, e um neto, Luís.
Pedro Eugênio foi secretário de estado, deputado estadual e cumpriu três mandatos como deputado federal – pelo PSB no mandato 1998-2002 e já no PT nos mandatos 2007-2010 e 2010-2014). No ano passado disputou pelo PT a reeleição de deputado federal, mas perdeu. Pedro foi também diretor do Banco do Nordeste, em 2003.
Em 1972, foi preso e torturado pelo Regime Militar por lutar contra a ditadura. Formou-se em economia pela Universidade Federal de Pernambuco em 1975, onde também foi professor. Em 1987 assumiu seu primeiro cargo público, como secretário de Agricultura do governo de Miguel Arraes. Um ano depois foi transferido para a secretaria de Planejamento. Em 1994 foi eleito deputado estadual pelo PSB. Em 1995, foi nomeado secretário da Fazenda de Pernambuco no terceiro governo de Miguel Arraes.
É um momento de luto no PT de Pernambuco. Lamento profundamente a morte do amigo e companheiro Pedro Eugênio. Mesmo nos momentos mais difíceis, Pedro nunca perdeu o bom humor e nem sua capacidade de resistir e lutar. Na época da ditadura militar, foi preso e torturado, mas manteve sempre os seus valores e aquele ideal de vida, que nos leva pra frente sempre: um Pernambuco e um Brasil mais justo. Perdemos um dos maiores quadros do nosso partido no Estado e no País.
Repercussão
Em nota, o líder do PT no Senado, Humberto Costa, comentou a morte de Pedro Eugênio. "Sua atuação política sempre foi pautada pela ética e pela dedicação às causas daqueles que mais precisam. Assim como Manoel Santos, Pedro também sempre foi comprometido com a luta do homem do campo. Ele deixa uma lacuna na política e uma saudade enorme. Toda minha solidariedade à família neste momento", dizia o texto.
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