Os cem dias de governo da presidente Dilma


Dilma 100 dias de Governo
Ao chegar hoje à marca simbólica dos cem dias, o governo Dilma Rousseff já permite discernir o estilo a presidente e os rumos que pretende imprimir à administração. Como era de prever, a tônica tem sido a continuidade em relação ao governo anterior. Isso não se deve somente ao fato de a candidatura Dilma ter prosperado no bojo da imensa popularidade do então presidente Lula. Qualquer sucessor seria levado a manter a orientação geral de um governo que, merecendo críticas pertinentes, apresentou um saldo muito favorável em suas políticas econômica e social.
São notórias, ao mesmo tempo, as correções de rota. Não é apenas a conduta mais contida que contrasta com a exuberância, nem sempre adequada, do antecessor. Se Lula já havia diluído o teor dogmático do programa petista, cancelando na prática a maioria de seus clichês, Dilma parece fazer um governo ainda menos ideológico, em que a ênfase está no gerenciamento dos problemas.
Assim, após um ciclo de gastança, o governo puxa as rédeas da despesa pública, ao determinar corte de R$ 50 bilhões no Orçamento e adotar uma política dura, ao menos no curto prazo, em relação ao salário mínimo. Fazenda e Banco Central, atuando com mais harmonia do que no passado, parecem devidamente atentos ao dilema de conter uma inflação renitente sem empregar medidas que reduzam o crescimento a menos de 3% ou 4% ao ano...A política externa recuperou o equilíbrio perdido. Sem renunciar à desejável afirmação da autonomia nacional e ao pleito de mais equidade nas relações entre os países, abandonou-se a atitude seletiva para com valores internacionais, tais como os direitos humanos, que nos aproximava de regimes autocráticos e gerava desnecessário atrito com os países desenvolvidos. Estes precisam ser confrontados não em torno de fantasias ideológicas, mas de contenciosos concretos, que não faltam.

Ciente de que, apesar da vitória indiscutível, metade do eleitorado não sufragou seu nome, Dilma Rousseff tem procurado ampliar apoios e reduzir arestas com adversários. Isso implica cultivar a classe média emergente e seus valores de êxito pessoal. Implica também usar o formidável poder do Executivo federal para manter vasta gama de partidos e oligarcas sob controle do governo. Sem alterar os péssimos costumes políticos do país, o Planalto até agora não deu mostra de abusar deles.
Mas nem tudo são rosas. Há dúvidas sobre a capacidade de implantar a pouca disciplina fiscal a que o governo se propôs. Preocupam tanto a exagerada valorização do real, que castiga a indústria e as exportações, como o risco de a inflação escapar ao controle por erros de dosagem em seu combate. E o governo emite sinais contraditórios, como no repasse deR$ 55 bilhões ao BNDES, que expande o crédito e estimula a demanda, contribuindo para a pressão inflacionária.
O espírito gerencial por vezes se mostra abusivo, como no dirigismo estampado nas recentes interferências no comando da Caixa Econômica Federal e da Vale. Ao mesmo tempo em que os investimentos em infraestrutura são elevados, com toda razão, a prioridade máxima, o governo tarda em organizar as oportunidades de parceria entre empresas e poder público capazes de viabilizar as inversões.
Não é segredo que o país está atrasado na preparação de eventos como a Copa do Mundo (2012) e os Jogos Olímpicos (2016). Indefinições pairam sobre obras controvertidas, como o trem-bala a ligar Campinas ao Rio, e projetos polêmicos, como a reforma do Código Florestal. Mais preocupante, talvez, é a falta de um programa de governo que vá além da gestão cotidiana. Receou-se na campanha que o esmagador predomínio governista no Congresso Nacional ensejasse alguma aventura autoritária; pergunta-se hoje o que a presidente pretende fazer com tamanha maioria. As reformas previdenciária e tributária continuam à espera de um governo disposto a realizá-las. O gasto público precisa ser contido a longo prazo e a taxa de investimento precisa crescer. A educação pública de qualidade ainda é uma miragem. Apesar do início auspicioso, não faltam, como se vê, lacunas e desafios.


Valmir Andrade
Com Folha de S.Paulo
POstado no Buíque & Cia

Aos Cem dias de governo Eduardo à espera de Dilma


Eduardo Campos 100 dias

Nos 100 primeiros dias de governo após a reeleição, o governador de Pernambuco e aliado do governo federal, Eduardo Campos (PSB), vive uma situação inusitada: ainda aguarda uma visita ao Estado da presidenta Dilma Rousseff. Foram vários os convites, desde Carnaval até para acompanhamento de obras, mas, até agora, nada. Vale lembrar que, durante os oito anos em que esteve na Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva visitou o Estado 40 vezes.
A ausência da presidenta combina com os elogios contidos e com as medidas ambíguas. Campos têm sido econômico nas declarações sobre Dilma. Na última semana, destacou 'a maturidade e segurança' dos primeiros meses da presidenta à frente do governo. E mesmo destacando sempre seu apoio à presidenta, Campos, que também é presidente nacional do PSB, tem atuado no cenário nacional pelo fim da reeleição e pela defesa do mandato de cinco anos para os cargos do Executivo - as propostas, no entanto, não seriam aplicadas para as eleições de 2012 e 2014.
Por outro lado, ele não foi vítima dos cortes do governo federal, que não atingiram projetos estruturantes em andamento em Pernambuco, de acordo com o governador. 'Damos continuidade a uma parceria exitosa com o governo federal', afirmou ele, que sempre aparece na lista dos mais cotados para disputar a Presidência da República em 2014.
Desenvolvimento
Sempre batendo na tecla do desenvolvimento, um dos pontos altos no período foi a assinatura, em fevereiro, de quatro novos empreendimentos no Estado - um estaleiro e três empresas - que juntos somam investimentos da ordem de R$ 850 milhões e vão gerar cinco mil postos de trabalhos.
Para capacitar a mão de obra do Estado, o governador, em viagem à Itália, no mês de março, fechou convênio com a Universidade de Turim para treinamento de 50 estudantes de universidades pernambucanas. Eles vão concluir seus estudos no país para que possam atuar na fábrica da Fiat que está sendo implantada no Estado.
IML
Nem tudo foram flores nesta etapa do governo. Eduardo Campos enfrentou uma grave crise no Instituto Médico Legal, no Recife, com a interdição do prédio por falta de condições técnicas e greve dos médicos legistas. A opinião pública se comoveu com a situação dos familiares que aguardavam a liberação dos corpos que se acumulavam à espera de necropsia.
Durante a crise, o governo anunciou a contratação emergencial de cem médicos para atuarem no instituto e liberou R$ 2 milhões para reforma emergencial.

Por: Valmir Andrade
Postado por: Buíque & Cia

Apostador de Buíque, Ganha 22 mil, na Mega-sena


Um apostador da cidade de Buíque ganhou no Concurso de n. 1272 da Mega-sena, realizado em Pindamonhangaba - SP.


O apostador acertou 5 números(Quina),e os números foram 13-26-27-28-35-52, ganhadores que acertaram 5 (Quina) levaram o prêmio de R$ 22.189,35(cada um),ganhadores que acertaram 4 (Quadra) levaram o prêmio de R$ 372,11(cada um).

E o próximo prêmio da Mega-sena acumulou emR$ 33.000.000,00,para o próximo concurso, a ser realizado hoje (09).




Postado por: Buíque & Cia

TOME UMA ATITUDE CONTRA O MOSQUITO

CONFIRA FOTOGRAFIAS DE UMA DAS SETE MARAVILHAS DE PERNAMBUCO