O
 quadro do crescimento da economia brasileira, os principais desafios da
 economia atual e os investimentos previstos para o país, entre os quais
 o PAC 2 - orçado em R$ 1 trilhão e 500 bilhões no quadriênio 2011-2014 
-, foram os temas da palestra realizada pelo ministro da Fazenda, Guido 
Mantega, nesta quinta-feira (09) no auditório da Federação da Indústria 
do Estado de Pernambuco (FIEPE). 
Precedido
 pelo presidente da Fiepe, João Sandoval, do secretário estadual de 
Desenvolvimento Econômico, Fernando Bezerra Coelho, e do deputado 
federal e candidato ao Senado, Armando Monteiro, que apresentaram os 
números da economia de Pernambuco, cuja taxa de crescimento anual é de 
12%, mais do que a média do Brasil (7,5%), o ministro brincou dizendo 
que foi surpreendido com o desempenho do Estado. “Achei que eu é quem 
iria apresentar novidades. Descobri que a China é aqui”, falou. A média 
de crescimento chinês é de 10% ao ano.
Falando
 sobre os esforços do Brasil no enfrentamento da crise financeira 
mundial, Mantega fez referência ao trabalho de Armando Monteiro - então 
na presidência da Confederação Nacional da Indústria (CNI) - como 
integrante do Grupo de Acompanhamento da Crise (GAC). “Quero prestar 
minha homenagem a Armando pelo excelente trabalho à frente da CNI. Foi 
um grande parceiro, por vezes crítico, mas sempre construtivo. No GAC, 
pudemos construir as saídas para o Brasil juntos. As soluções foram 
encontradas em conjunto e o governo foi tomando as medidas necessárias. 
Não é à toa que conseguimos sair da crise”, disse.
Investimentos
 – Em seu pronunciamento, Armando ressaltou que os dados apresentados 
refletem circunstâncias que precisam ser destacadas. “Uma delas é que 
Pernambuco e o Brasil vivem um momento excelente. Pernambuco dinamizou 
sua economia, o governo estadual fez parcerias importantes com o governo
 Federal, o que propiciou um ambiente favorável para os investimentos”.
Armando
 destacou ainda que o crescimento de Pernambuco foi uma combinação de 
fatores, entre os quais ”o aporte significativo de investimentos 
privados, investimentos estatais e a modernização da gestão pública”. O 
deputado também elogiou o papel do ministro Mantega, por ter feito uma 
gestão sintonizada com a sociedade. “Os ministros da Fazenda do Governo 
Lula deixaram de ser entidades distantes da sociedade. Nos momentos mais
 agudos da crise, nas reuniões do GAC, ele seguiu rigorosamente os 
cronogramas traçados”, atestou Armando.
O
 governador Eduardo Campos, último a falar, fez um breve balanço da sua 
gestão e destacou alguns projetos previstos para os próximos anos para 
Pernambuco. Eduardo agradeceu a visita do ministro, e o convidou para 
voltar mais vezes ao Estado, para ver para onde estão indo os recursos 
que são liberados pela União.
