BUÍQUE, RECIFE E A COPA - Quando pobres e ricos são iguais

Copa e paixão pelo futebol reduzem diferenças entre brasileiros de classes sociais diferentes, que vivem agora emoções parecidas



João Monteiro, da zona rural de Buíque, assiste ao lado da mulher, Elisa, e da neta a todos os jogos da Copa. Foto: Bernardo Dantas/DP/D.A.Press
João Monteiro, da zona rural de Buíque, assiste ao lado da mulher, Elisa, e da neta a todos os jogos da Copa. Foto: Bernardo Dantas/DP/D.A.Press
Buíque e Recife - Copa é Copa: horizontaliza pobre e rico. Une lados opostos de uma sociedade de contrastes. Mais: faz o significado da palavra nação ganhar sentido ao avivar vínculos afetivos e instituir um querer coletivo capaz de dirimir diferenças. Só uma Copa aproxima universos tão antagônicos quanto os do aposentado João Monteiro e do empresário João Marinho. Os das famílias do mestre de obras Severino Deodato e do empresário de shows Augusto Acioli. Brasileiros de Buíque, município paupérrimo do semiárido pernambucano, e do Recife, capital de bem abastados. Cidadãos que se igualam em alguns minutos de emoções.

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